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Avaliação Final

Conforme previsto no projeto, realizou-se nos dias 09 e 10/07/2015, em Guaibim, município de Valença, o evento de avaliação final deste projeto.

Para a FASE, a realização periódica de avaliações é parte incontornável de sua metodologia, e é feita ao longo de todo o processo, sempre incentivando e criando as condições necessárias para viabilizar a participação informada dos próprios jovens, e de representantes de entidades parceiras.

Atividades realizadas rotineiramente nas comunidades, como Visitas de Assessoria Técnica, ou nos municípios, como Visitas da Coordenação Estadual; e Reuniões de Monitoramento e Gestão, são momentos de reflexão sobre os caminhos percorridos, e de elaboração de planejamentos que incorporam os aprendizados construídos no período precedente. Representam não só o monitoramento das ações, mas também espaços concretos de exercício de controle social por parte de beneficiários das ações da FASE Bahia.

Em agosto de 2014 se fez um Seminário de Avaliação  intermediário, abordando atividades feitas nos primeiros 12 meses de execução desta segunda etapa. Foi um momento essencial, pois apontou diversas alternativas para qualificar determinadas ações, e evitar repetição de erros ou imperfeições que foram identificados.

Em julho de 2015, a avaliação foi retomada, agora com novas experiências e ensinamentos provenientes de mais 12 meses de atuação. Tanto na avaliação intermediária, como na final, verifica-se a oportunidade de reunir jovens de todos os municípios em que se desenvolvem as ações, além de representantes das entidades parceiras. Vários jovens que participaram da primeira etapa dos trabalhos, nos anos de 2011 e 2013, fizeram questão de comparecer para socializar suas experiências exitosas e propor opções de continuidade nos municípios e comunidades.

Este Seminário é um momento único para troca de conhecimentos, debate de críticas, e de formulação de sugestões, discussão de alternativas e proposição de novos passos.

O tema do fortalecimento da Agricultura Familiar enquanto ator político e sujeito de direitos foi objeto da preocupação e análise de representantes de entidades parceiras da FASE, como o Polo Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Região de Amargosa; a FETRAF Bahia; e sindicatos que compareceram ao Seminário e dialogaram com os participantes.

Representantes do poder público, como a SDR – Secretaria de Desenvolvimento Regional da Bahia, e da Secretaria de Agricultura de Laje, abordaram questões referentes às políticas públicas, disponibilizando-se para o debate sobre como o acesso ou não a direitos já previstos na legislação, dependem da efetiva operacionalização destas políticas e de outros programas governamentais de interesse das famílias agricultoras do Baixo Sul, e do Vale do Jiquiriçá.

Pessoas com atuação nos Colegiados Territoriais do Vale do Jiquiriçá, e no Baixo Sul, também acompanharam esta avaliação, enfatizando a importância da participação da juventude para a qualificação da participação popular nas políticas públicas.

Durante o Seminário foi feito o lançamento da Revista de Sistematização 2015 (http://faseb3.wix.com/faseba-provisorio#!plants/c4fi), momento que qualificou ainda mais uma das dinâmicas trabalhadas na avaliação final que tratou da análise de experiências protagonizadas pelos jovens, experiências estas apresentadas pelos próprios jovens.

Trata-se do Carrossel de Experiências, momento em que os jovens, em rodízio, apresentaram casos de Núcleos Produtivos que vêm dando certo, gerando renda para os jovens e suas famílias.

Este seminário permitiu também que fosse feita a primeira exibição do vídeo “Jovens gerando renda na Agricultura Familiar”, muito comentado a seguir pelos participantes do evento. Você pode ver o vídeo acessando este atalho.

 

A parte final do seminário foi dedicada às dinâmicas de avaliação desta experiência, com trabalhos em grupos e plenárias.

 

A FASE Bahia enfatizou que sua intervenção educativa continua no Baixo Sul, e no Vale do Jiquiriçá, nas comunidades e municípios onde já vem atuando há anos, pois existe o compromisso institucional de contribuir para o fortalecimento da Agricultura Familiar enquanto ator político e sujeito de direitos.

 

Esta continuidade se dará com ênfase na qualificação da produção das famílias agricultoras, apoiando medidas concretas que permitam a transição agroecológica; na criação de condições mais favoráveis à ampliação do acesso a alternativas de comercialização, com a melhoria da gestão de associações comunitárias e sua formalização perante exigências das legislações fiscais, e tributárias.

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